Cristiano Ronaldo saiu lesionado, ainda na primeira parte da final do Euro 2016, e teve de acompanhar o resto do jogo no banco, vivendo de forma intensa os últimos minutos do prolongamento.

José Mourinho considerou esta sexta-feira que a atitude do capitão da seleção «não foi correta» e que o jogador do Real Madrid «perdeu um pouco o controlo emocional das coisas».

«Perdeu um pouco o controlo emocional das coisas. Não fez mal algum, mas também não acrescentou nada», disse o treinador português, em entrevista à Sporttv.

Assim, o novo técnico do Manchester United considera que a contribuição Ronaldo «naqueles últimos minutos, foi nula».

«Quem jogou foram os onze que estavam lá dentro. E quem conduziu a equipa foi o treinador», acrescentou Mourinho, que treinou o internacional português no Real Madrid entre 2010 e 2013.

Não obstante as críticas, quem defendeu Cristiano Ronaldo foi o selecionador Fernando Santos em recentes declarações públicas. «Como tinha tantas instruções a dar, recorri a ele, como recorri aos meus adjuntos, para que dissessem ao Quaresma que fechasse o espaço do Raphael Guerreiro», afirmou.

O selecionador luso considerou que Cristiano Ronaldo «não quis assumir o papel do treinador», apenas exteriorizou o seu «nervosismo de outra forma», e assegurou que, em momento algum, sentiu a sua «autoridade diminuída».