Segunda noite da segunda jornada da Liga dos Campeões, primeira derrota para o Bayern de Munique de Carlo Ancelotti.

Sem Renato Sanches, que ficou no banco, o Bayern perdeu perdeu por 1-0 graças a um golo de Ferreira-Carrasco, assistido por Griezmann, que viria ainda a falhar ainda um penálti perto do final.

O jogo grande da noite deu ao Atlético a liderança isolada no Grupo D, com Rostov e PSV a empatarem no outro jogo (2-2), conseguindo os primeiros pontos.

O ‘Atleti’ de Simeone é uma espécie de besta negra para o técnico italiano. Já o era no Real Madrid e continua a sê-lo agora que se mudou para a Baviera. Nos últimos nove jogos frente aos colchoneros, Ancelotti perdeu cinco e empatou três; sendo que nas últimas cinco deslocações ao Estádio Vicente Calderón as equipas do técnico italiano ficaram em branco.

Outra curiosidade sobre a fiabilidade caseira do Atlético: nos últimos 14 jogos europeus no Calderón, a equipa espanhola conseguiu manter as suas redes invioláveis em 13 ocasiões. O único jogo em que isso não aconteceu foi frente ao Benfica – 1-2 com Gaitán e Gonçalo Guedes fizeram os golos num jogo que amanhã cumpre um ano.

Os campeões alemães eram, juntamente com o City de Guardiola (já lá vamos…), a equipa em melhor forma na alta-roda do futebol europeu com uma sequência de oito vitórias e um empate em nove jogos… Mas ao décimo jogo da época sucumbiram.

Ao 11.º jogo, o primeiro percalço de Pep 

Falando de Bayern, ex-equipa de Guardiola, e numa sequência triunfal quebrada, seguimos viagem de Madrid para Glasgow, onde o Celtic conseguiu a surpresa da noite ao travar o Manchester City num empate a três golos que ficou marcado por um bis de Moussa Dembélé para os escoceses e outro, mais alternativo, de Raheem Sterling, que marcou dois golos… mas um deles na própria baliza.

Dembélé bisou diante do Manchester City

O embate britânico quebrou ainda que não totalmente o bom registo da equipa de Pep Guardiola neste arranque de época: dez vitórias em dez jogos. Até hoje, dia em que o City, tal como Bayern desceram à Terra.

Tal como quase acontecia com o mais periclitante Barcelona, a sentir a ausência do lesionado Messi, que no outro jogo do Grupo C esteve a perder até 25 minutos do fim com o Borussia Mönchengladbach, até que Arda Turan (65’) e Piqué (74’) garantiram a vitória que põe fim ao registo de onze triunfos seguidos em casa dos alemães e coloca a equipa catalã no primeiro lugar do seu grupo com seis pontos.

A lei do mais forte impôs-se no Grupo A. Depois de um empate entre si na jornada inaugural, os favoritos Arsenal e Paris Saint-Germain cumpriram com o esperado e venceram. Os franceses foram vencer à Bulgária o Ludogorets, 1-3, com Cavani a bisar, enquanto Walcott fez o mesmo marcando os dois golos no triunfo dos ingleses em casa sobre o Basileia.

Falta só abordar o Grupo B, do Benfica. Para salientar que os encarnados averbaram uma pesada derrota em Nápoles, sendo agora obrigados a uma recuperação histórica, numa noite em que no outro jogo do grupo ainda assim beneficiaram de um empate, 1-1, num jogo com portugueses dos dois lados e um deles em particular destaque.

Em Istambul, o Dinamo de Kiev, com Antunes a titular, tirou dois pontos ao Besiktas, que marcou por Quaresma, aos 29’, numa partida em que Talisca e Aboubakar também foram titulares.

Menos mal para o Benfica, que deixou o Nápoles escapar na liderança, mas assim mantém em ponto de mira os outros dois adversários.

Quaresma celebra o golo ao Dínamo de Kiev