Luís Castro admitiu, na «flash interview» à SIC Notícias, que o FC Porto entrou mal no jogo, mas também sublinhou que o erro do árbitro que empatou desde logo a eliminatória:

«O lance do primeiro golo foi precedido de for a de jogo e há simulação no penálti. O Sevilha igualou logo ali o marcador e as coisas complicaram-se um pouco. Depois um erro individual dá o segundo golo, a equipa desacreditou e teve um período de grande instabilidade. Só nos 10 minutos finais da primeira parte é que a equipa conseguiu equibrar o jogo. A segunda parte foi claramente nossa, o Sevilha atuou em ataque rápido e podiamos ter feito mais um golo.

A instabilidade tomou conta da equipa no início do jogo. A equipa não conseguiu reagir no momento que devia e só conseguiu ao longo da segunda parte. Se tivéssemos chegado ao 3-1, ainda íamos atrás do apuramento, mas com o quarto golo a equipa deixou nitidamente de acreditar, embora nunca deixasse de se entregar com muita dedicação e muito trabalho.

Agora vamos pensar no jogo de Braga. Temos a tentação de alterar aquilo que pensamos no final de uma derrota pesada como esta, mas não devemos fugir da nossa linha. Saímos tristes, mas tendo a noção que fomos condicionados no início do jogo, que animou muito a equipa do Sevilha para a tal meia hora de grande intensidade.

Fui expulso porque reclamei um lance, o árbitro entendeu que já tinha reclamado no primeiro golo, e que o fiz de uma forma ncorreta. Acho que não me dirigi a ele com palavras incorretas, fiz-lhe um sinal segundo uma análise incorreta na altura, porque pensava que era penálti no início da segunda parte.