O Estoril venceu o Moreirense, por 2-0, na tarde deste domingo no Estádio António Coimbra da Mota. A equipa da Linha de Cascais soma assim três pontos, ao invés da de Moreira de Cónegos que, depois da derrota caseira frente ao Arouca (0-2), voltou a não vencer e não tem qualquer ponto à segunda jornada da Liga.
Os da casa até podiam ter inaugurado o marcador bem mais cedo do que o fizeram (67 minutos) e marcado mais, já os de Moreira de Cónegos quase nem às imediações da área chegaram.
Assim, mais Estoril do que Moreirense e um espetáculo algo parado, até à hora de jogo, sem a presença da «televisão» para mostrar o que se passava em campo e animado quase só pelo que se passava nas bancadas. Aí o espetáculo foi bonito.
As duas claques trocaram de bandeiras e entoaram o nome do adversário em vários momentos do jogo. Digno de registo e de fair-play.
Lá dentro, a consideração foi menor. Isto porque, é de registar, as equipas médicas tiveram de entrar em campo em oito ocasiões. E assim, também o jogo sofreu. Muitas faltas, muitas paragens e vários minutos para jogar após os 45 minutos. Quatro na primeira, seis na segunda.
O jogo, ao minuto
Mas vamos por partes.
Gerso fez o sol raiar na Amoreira
As duas equipas apareceram com apenas uma alteração em relação aos últimos jogos. No Estoril entrou Bruno César para fazer esquecer Sebá, que rumou ao Olympiakos, e no Moreirense entrou Coronas para o lugar de Patrick.
Bruno César cumpriu a missão, já Coronas saiu lesionado, aos 39 minutos, e deu lugar a Patrick. E isto acaba por resumir a primeira parte.
Estoril a cumprir, Moreirense a não aparecer e o resultado de tantas faltas a obrigar à primeira substituição.
Ainda assim, apesar da superioridade canarinha os remates não se concluíram em golo.
Aos 30 e aos 32 minutos a baliza de Nilson esteve prestes a ser inaugurada, através de um bom remate de Diego Carlos e de um cabeceamento de Bruno César, respetivamente, mas o alvo foi sempre falhado por centímetros.
Na segunda parte o encontro continuou a levar o mesmo rumo, mas aí as bolas já entraram.
A isso se deveu (e muito) a boa exibição de Gerso, o mais atrevido dos comandados de Fabiano Soares. Se na primeira parte já se tinha destacado pelas arrancadas e investidas no corredor esquerdo, na segunda metade carimbou a prestação.
Um golo, aos 67 minutos, depois de aproveitar um mau alívio de Nilson e, aos 80, a assistência para o golo da tranquilidade canarinha pelos pés de Léo Bonatini.
Quanto ao Moreirense só aos 72 minutos fez Kieszek intervir. Foi através de um livre marcado por Fati, mas o guarda-redes do Estoril, a precisar de se esticar, esticou-se bem para dar um toque a uma bola que poderia ter alterado o resultado.
Posto isto, resultado justo. O Estoril mereceu os três pontos e o Moreirense pouco fez e conseguiu fazer para, sequer, pontuar.
Liga
23 ago 2015, 19:13
Estoril-Moreirense, 2-0 (crónica)
Entre cair e levantar, valeu a última meia hora
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