Armando Evangelista, treinador do Arouca, em declarações na sala de imprensa do estádio do Rio Ave, após a derrota por 1-0 contra os vila-condenses, na partida que abriu a 30.ª jornada da Liga:

«Se o De Arruabarrena tem defendido, é porque tem apitado contra nós. Uns com boas decisões, outros com decisões ridículas. Há mérito do De Arruabarrena e de quem trabalha de perto com ele. Passam-lhe toda a informação necessária para que ele seja feliz. É um momento de golo iminente e ele tem ajudado a equipa. Mas o mérito tem de ser partilhado por muita gente, sobretudo pelo De Arruabarrena que tem sido fantástico.

Foi um jogo dentro do que perspetivava. O Arouca é uma equipa que procura manter-se organizada e ser competente no seu processo. É preciso muito trabalho, dedicação, organização e foco. Ao fim de oito jogos, perdemos. Há que continuar. Não era o que queríamos, mas a verdade é que o jogo passou-se assim. Temos de saber lidar com as derrotas da mesma forma que temos de saber lidar com as vitórias. 

Dentro do que passou, foi de louvar a capacidade dos jogadores para continuarem ligados ao jogo. É difícil manter a concentração e o foco. Há muitas incidências, mas estamos vivos. Vão ser precisas muitas incidências para nos tirarem daqui [quinto lugar].

Sou o maior defensor do VAR. Só que o VAR expõe determinadas coisas. Revolta-nos a forma como temos sido tratados. O Arouca é um clube pequenino, mas as gentes de Arouca são sérias e apoiam-nos muito. São poucos, é verdade, o concelho tem 20 ou 30 mil habitantes, mas são pessoas que trabalham e que têm orgulho no seu clube. Mereciam mais respeito.

Não sei se o Arouca é o clube mais apelativo da Liga ou se é clube para estar em quinto, mas é um clube de trabalho e merecia mais qualquer coisa em determinadas decisões. É fácil bater no Arouca porque é pequenino. É um clube pequeno, mas com gente muito grande.»