FIGURA: Boateng
Início de segunda parte absolutamente soberbo, arrasador, emprestando dinamismo e eficácia ao eixo do ataque moreirense. No primeiro tempo, não esteve a um nível brilhante mas com a entrada do companheiro de ataque Sougou pareceu também ter ganho outra vida (e outra liberdade).
MOMENTO: golo madrugador vira a história do encontro
O início de segunda parte do Moreirense não podia ter sido melhor. A equipa entrou com outro dinamismo, depois de uma primeira parte pouco conseguida em termos ofensivos. Petit lançou Sougou ao intervalo e este lançou Boateng e a equipa para uma recuperação extraordinária. O golo logo a abrir foi o impulso que a equipa necessitava e teve claramente dedo de treinador.
OUTROS DESTAQUES
Sougou
Entrou apenas para os segundos 45 minutos, mas foi o suficiente para se revelar determinante. A sua velocidade, dinamismo e criatividade trouxeram outra aura ao futebol de ataque dos cónegos. Assistiu Boateng para o 2-1 e acabou substituído por lesão, mas foi um dos nomes fortes da segunda parte.
Nildo
Outro dos elementos do Moreirense que subiu consideravelmente de forma depois do intervalo. Enérgico, móvel e sempre com boa visão de jogo, lançou Boateng para o 2-2, isto depois de já ter tido uma boa ocasião para faturar, na cobrança de um livre direto.
Sinan Bolat
Nada podia fazer nos golos sofridos e foi ainda decisivo em duas situações, numa bola parada de Neto no primeiro tempo e num remate de Dramé, praticamente isolado perante o guardião turco do Arouca.
Crivellaro
Pode não revelar grande predisposição para o trabalho defensivo, mas destaca-se pelo fino recorte técnico, capacidade de passe e de remate. Apontou o segundo tento arouquense com grande classe, depois de uma bela jogada coletiva.
Tomané
O homem que abriu a lata. Aproveitou uma oferta de um adversário, correu até à baliza de Makaridze e bateu sem apelo nem agravo o guarda-redes georgiano. De resto, mais uma partida esforçada, nem sempre com o maior esclarecimento.