A SAD Benfica divulgou o relatório e contas relativo ao terceiro semestre, o qual permite também perceber a dimensão dos movimentos financeiros realizados esta temporada.
 
Desta forma, por exemplo no reforço da equipa, o clube gastou um total de 22,7 milhões de euros. É cerca de um milhão mais do que gastou na época passada.
 
Como este valor diz respeito aos nove primeiros meses da época, ou seja, desde 1 de julho, é possível perceber que estão aqui englobados praticamente todos os grandes reforços da equipa: Samaris, Talisca, Derley, Jonas, Júlio César, Eliseu, Cristante, Mukhtar e Jonathan Rodriguez.
 
Ora com os reforços acima mencionados, o Benfica teve um custo total de 22,7 milhões de euros.
 
Refira-se que no caso de Jonathan, de resto, o Benfica esclarece que o jogador veio por empréstimo de dois anos, sendo que já comprou 40 por cento do passe e tem opção de exercer a compra dos restantes 60 por cento.
 
De fora destas contas ficam Loris Benito e César, que chegaram ainda durante o exercício relativo à época anterior.
 
Para além de ter revelado os gastos com aquisições, o Benfica divulgou os rendimentos que obteve com vendas de atletas: exatamente 62,4 milhões de euros.
 
Este valor engloba as transferências de Enzo Perez, Markovic, Jan Oblak e Óscar Cardozo para o Valência, Liverpool, Atlético de Madrid e Trabzonspor, mais as transferências de Bernardo Silva para o Mónaco e de Franco Jara para o Olympiakos.
 
João Cancelo ainda não entra nestas contas.
 
No entanto, a este valor de 62,4 milhões de euros com transferências de jogadores há que reduzir de imediato 7,6 milhões de euros que foram gastos com as transações, em particular 5,8 milhões pagos aos empresários que fizeram as transferências.
 
Portanto 62,4 menos 7,6 são 54,8 milhões. No entanto este valor não entrou todo nos cofres do Benfcia, porque havia vários jogadores que não pertenciam na totalidade ao clube.