Ainda não foi desta vez que o Sporting e André Carrillo chegaram a um princípio de entendimento para a renovação de contrato.
 
Como se escreveu na semana passada, o empresário do extremo peruano esteve em Lisboa vários dias, viu o jogo com o Nacional para a Taça de Portugal e manteve conversas com os dirigentes leoninos.
 
Nesses contactos, porém, não foi possível chegar a um acordo.
 
Carrillo não aceitou os termos que lhe foram apresentados pelo Sporting e o Sporting não aceitou os termos que Carrillo contrapôs para renovar imediatamente.
 
Nesse sentido, as partes interromperam as negociações presenciais e o empresário Elio Casareto regressou ao Peru ainda sem resolver esta questão.
 
Carrillo, como se sabe, termina contrato em junho de 2016 e o Sporting não quer deixar o peruano entrar no último ano de contrato.
 
O problema é que o clube encontra-se em contenção de despesas e não está disposto a cometer loucuras: o rigor orçamental é a palavra de ordem.
 
É verdade que há margem para abrir uma ou outra exceção, e o valor de Carrillo podia justificar essa exceção, mas o Sporting desconfia que Elio Casareto está a ser influenciado por Pini Zahavi e por isso vai resistindo a abrir mão do rigor.
 
Pini Zahavi, recorde-se, detém 50 por cento do passe de Carrillo, sendo que a partir de 1 de maio os fundos vão ser proibidos para novos contratos: a não ser, claro, que até lá algo mude, o que parece muito improvável.
 
Nesse sentido, o empresário tem todo o interesse em negociar no próximo mercado de verão o passe de Carrillo e estará a complicar a renovação com o Sporting.
 
As negociações ainda não acabaram, porém: até ao verão o Sporting vai continuar a insistir com Carrillo. As conversações são para manter, presencialmente ou à distância.