Um cabeceamento de Zequinha a sete minutos do fim resgatou o V.Setúbal da derrota em Barcelos quando o Gil Vicente já fazia contas à soma dos três pontos e àquela que poderia ser a segunda vitória caseira dos homens de José Mota. João Vilela apontou o golo gilista no primeiro tempo, mas o Gil não conseguiu dar a estocada final do Setúbal e acabou por deixar-se empatar.
 
O chicote ainda vai funcionado em Setúbal, Bruno Ribeiro mantém o seu Vitória invencível e segura a margem pontual para os lugares de despromoção. Ainda que sem um desempenho brilhante, os sadinos acreditaram até ao fim que podiam evitar a derrota.
 
Em relação ao último jogo, o empate a duas bolas em Guimarães, José Mota fez duas alterações na sua equipa. Enza-Yamissi cumpriu castigo e cedeu o seu lugar no eixo da defesa a Pek’s, enquanto que Caetano saiu da equipa devido a lesão, vendo entrara para o seu lugar Vítor Gonçalves.
 
Por seu turno, Bruno Ribeiro seguiu a velha máxima que diz que em equipa que ganha não se mexe, e apostou exatamente no mesmo onze que há uma semana atrás goleou o Rio Ave por quatro bolas a uma no Estádio do Bonfim.
 
DESTAQUES

Capitão Vilela a fazer a esperança renascer em Barcelos
 
O encontro entre Gil e V.Setúbal começou de forma prometedora. Pertenceu ao coreano Suk o primeiro lance de perigo do encontro, logo aos seis minutos. O avançado sadino fez o mais difícil e falhou com a baliza completamente escancarada depois de um cruzamento açucarado de Pedro Queirós.
 
Respondeu o Gil Vicente através do atrevimento de Evaldo. O lateral esquerdo subiu à área do conjunto do Bonfim para rematar ao poste. Entrada de rompante de parte a parte, que, ainda assim não teve seguimento, uma vez que o encontro passou por um período de menor fulgor.
 
Ainda assim, era o Gil que chama a si maior dose de protagonismo na busca do golo. O Setúbal espreitava as transições rápidas para criar perigo junto da baliza de Facchini, tal como aconteceu no tal lance de Suk.
 
Ao minuto 35 o conjunto de José Mota aproveitou um lance de bola parada para se colocar na frente do marcador. Foi o capitão João Vilela a bater Ricardo Batista depois de ter sido servido por Simy. Chegava ao intervalo em vantagem o Gil Vicente e em virtude da desvantagem no marcador da Académica, o conjunto de Barcelos estava virtualmente fora da linha de água.

FICHA DE JOGO
 
Zequinha e a cabeçada que deu o empate
 
Depois do descanso a equipa que viajou desde Setúbal tentou, como era sua obrigação, reagir à desvantagem no marcador. Somou alguns lances ofensivos, esporádicos, mas não foi capaz de importunar verdadeiramente a baliza à guarda do brasileiro Adriano Facchini.
 
Já com Yazalde em campo, o reforço do Gil que chegou esta semana a Barcelos entrou no decorrer do segundo tempo, acabou por ser o propriamente o Gil Vicente a ter mais oportunidades para ampliar a vantagem do que propriamente o V.Setúbal a esboçar o empate.
 
Simy podia ter resolvido o jogo a dez minutos do fim, mas depois de ultrapassar o guarda-redes Ricardo Batista embrulhou-se com a bola e não foi capaz de visar a baliza dos homens do Sado.
 
Não deu a estocada final a equipa do Gil, viu o V.Setúbal chegar ao empate já perto do final com uma cabeçada de Zequinha. Advíncula tinha entrado minutos antes para cruzar da direita para a cabeça do atacante sadino. Um pouco contra a corrente do jogo, o V.Setúbal chegou ao empate.
 
Um ponto para cada lado num encontro entre equipas que acusaram a posição na tabela classificativa. O Gil dá sinais de melhoria, mas continua a sentir os sintomas de quem carrega a lanterna vermelha. Bruno Ribeiro ainda não sabe o que é perder à frente dos destinos do V.Setúbal.

CLASSIFICAÇÃO