O Nacional conseguiu regressar aos triunfos e ultrapassar um adversário que tinha os mesmos pontos. Foi melhor o resultado que a exibição, mas valeu uma vitória preciosa para a turma de Jokanovic que até começou a perder. Claudemir resolveu de bola parada e Edgar Costa marcou um belo golo, num encontro onde o futebol produzido de parte a parte foi fraco. O Portimonense continua sem vencer fora de portas e claudicou na segunda parte. O facto de não ter tido tempo de festejar o seu golo, pode ter sido fatal para os homens de Litos.

Nacional e Portimonense não conseguiram entusiasmar os pouco adeptos que se estiveram na Choupana. Os madeirenses surgiram com Pecnik e Orlando Sá na frente, mas pouco ou nada produziram.

Os algarvios, que só chegaram aos estádio às 15h25, «aqueceram» durante os primeiros 20 minutos. Depois, num canto apontado por Candeias, Jumisse, de cabeça, obrigou Bracalli a mostrar porque é dos melhores guarda-redes da Liga. Os pupilos de Litos defendiam bem e subiram no relvado, chegando mesmo ao golo, aos 31 minutos, numa boa assistência de Candeias que Jumisse deu a melhor sequência num remate de primeira, para desespero de Bracalli.

Só que não tiveram tempo para festejar o feito. No minuto seguinte, num livre directo, Claudemir meteu a bola na «gaveta«, não dando hipóteses a Ventura que bem se esticou. Foi um alívio para os locais marcar no minuto seguinte. Quatro minutos depois, o mesmo Claudemir quase repetia o feito, em mais um livre directo. Até ao intervalo, nada de revelo, e apenas Edgar Costa já em tempo de descontos, num remate de fora da área obrigou Ventura a desviar para canto.

Jokanovic acerta nas mexidas

Não satisfeito com a exibição da sua equipa Jokanovic foi mexendo e acertou. Equilibrou a sua formação que acertou mais a marcação e conseguiu vencer. Não houve muita arte em termos de futebol produzido mas houve vontade. Depois, Edgar Costa num belo trabalho, aos 74 minutos, deu a volta ao marcador num belo golo.

Os pupilos de Litos foram descendo de produção e sentiram este 2-1. Nem mesmo as alterações feitas pelo técnico conseguiram reanimar a turma de Portimão. Ivanildo, aos 70 minutos, ainda assustou mas ficou por aqui. Só Candeias ainda tentava remar contra a maré nacionalista.

E «matando» a partida, Orlando Sá provocou uma grande penalidade, sendo agarrado por Elias e André Gralha não teve dúvidas assinalando o castigo máximo que Claudemir transformou muito bem aos 85 minutos e colocou um ponto final na partida. Ainda houve tempo para Luís Alberto, de forma infantil, ver a segunda cartolina amarela e ser expulso, sendo uma baixa importante para a próxima jornada, onde os madeirenses vão a Coimbra.