A última frase de Luís Castro na conferência de imprensa terá sido, ao mesmo tempo, a mais relevante. «O FC Porto está na primeira linha de favoritos à conquista da Liga Europa».

Todas as palavras do sucessor de Paulo Fonseca insinuam desejo e garantem ambição. Pelo meio surge uma ou outra ideia sobre futebol, sobre o jogo.

«As equipas têm de ser equilibradas defensivamente para produzirem um bom futebol ofensivo. Temos de ser estáveis para fazer isso contra o Nápoles. É um pormaior», referiu Luís Castro.

Sobre o duelo com os italianos, o técnico até deixou uma ideia curiosa. Os jogos vão gerar enorme dose de «desconforto» nos dois lados.

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«Estamos a falar de uma competição muito competitiva. Só podemos jogar um jogo de cada vez e a estratégia passa por obter um bom resultado cá para chegar com otimismo à segunda-mão».

E decidir tudo já no Dragão, será possível? «Respondo com questões. Acham que 0-0 é bom? 1-0 está decidido? 2-0 está decidido? 3-0 está decidido? Não, nunca se resolve uma eliminatória num só jogo

Os jornalistas confrontaram também Luís Castro com o registo paupérrimo do FC Porto nos jogos europeus. Essencialmente a jogar no Dragão: dois empates [Áustria Viena e Eintracht] e duas derrotas [Atlético Madrid e Zenit].

«São estatísticas. Não conseguimos ganhar em casa, sofremos sempre golos, mas cada jogo encerra uma especificidade. Uns jogos não têm nada a ver com os outros, são completamente descontextualizados dos anteriores. De outra forma entrávamos numa espiral de maus ou bons resultados», defendeu o técnico.