Egil Olsen, seleccionador da Noruega, não esconde o entusiasmo com o resultado que o Chipre conseguiu em Guimarães e, nesse sentido, anuncia que quer adoptar uma estratégia semelhante à dos cipriotas e jogar em contra-ataque. «Ainda não vi o jogo de Portugal com o Chipre. Estive apenas atento a algumas jogadas e, claro, aos golos. Eles marcaram em contra-ataque e isso agrada-nos muito, porque temos pensado algo semelhante», destacou Olsen no site oficial da federação norueguesa.
John Carew, avançado do Aston Villa e principal figura do ataque norueguês, revelou-se mais cauteloso. «Foi fantástico termos somado três pontos no primeiro jogo. Portugal vai tentar emendar o empate diante do Chipre, por isso vai ser um dos jogos mais difíceis para nós nos últimos tempos. Mas acredito que podemos voltar a somar três pontos», referiu o avançado que este domingo completou 31 anos, apesar de estar à espera de receber um presente atrasado na próxima terça-feira. «Uma vitória nesse jogo seria muito bom», acrescentou.
O capitão Brede Hangeland também acredita que, com o apoio dos adeptos, é possível bater Portugal. «Com o [estádio] Ullevaal esgotado a apoiar-nos temos definitivamente uma hipótese de bater Portugal. Vamos defrontar uma equipa que, supostamente, é melhor do que nós, por isso temos de dar o nosso máximo. Temos de defender mais do que fizemos frente à Islândia e explorar as oportunidades que tivermos no ataque», referiu.
Quanto ao empate de Portugal com o Chipre, Hangeland diz que de pouco serve para a Noruega. «Foi bom que eles tivessem perdido dois pontos que já não podem recuperar. Mas não há qualquer vantagem para nós. Seria mais fácil defrontá-los se eles tivessem ganho o primeiro jogo. Provavelmente vão jogar mais equilibrados contra nós», destacou ainda o capitão da equipa norueguesa.
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