Paulo Sérgio: «Margem de erro para as coisas grandes é mínima»

O treinador do Sporting, Paulo Sérgio, em declarações após o jogo com a U. Leiria, da nona jornada da Liga que os leões venceram por 2-1:

«Se a vitória é justa? Não há muitas dúvidas em relação a isso, mas admito que tive boa réplica do adversário, que jogou com qualidade e obrigou-nos a correr muito. Fizemos um bom jogo, soubemos contrariar as adversidades e fomos perdulários em quatro ou cinco bolas de golo. Assim, tivemos de estar muito alertas, porque a U. Leiria tem uma envergadura física superior à nossa e qualquer bola parada ou directa podia complicar-nos a vida. Um 2-1 não dá para ter calma, beneficiámos nos últimos minutos de estar a jogar contra dez e aí podíamos ter feito melhor, procurar momentos melhores no ataque.»

É normal uma equipa falhar golos assim? É só falta de sorte?

«Não são bolas fáceis, a relva estava rápida, molhada. À medida que as vitórias se sucedem aumenta-se a confiança e estas bolas começam a entrar.»

Que opinião tem do sintético que vai ser posto em Alvalade?

«O que o presidente diz, assino por baixo. Não discuto.»

Está a três pontos do Benfica, que vai ao Dragão. O Sporting está mais perto do que quer?

«Se olharmos às posições na tabela estamos a sair de baixo e a chegar acima. É nestes lugares que queremos o Sporting. Sabemos o que deixámos pelo caminho e que por isso a margem de erro para sonhar com coisas grandes é mínima. Cada jogo tem de ser mais do que uma final. Vai ser uma luta muito grande com os adversários e connosco mesmos. Só conheço uma maneira de procurar a sorte, que é trabalhar muito e com dignidade.»

Que resultado prefere no clássico entre F.C. Porto e Benfica?

«Uma vitória em Guimarães. Só tenho de me preocupar com a minha equipa e com o nosso grupo. Ainda há muita conta para fazer até final.»