O Marítimo assinala 103 anos de vida, mas a semana de trabalho foi tudo menos tranquila para Pedro Martins, tal foi a afluência de clientes no departamento clínico dos insulares. Começou com Sami, mas teve Marakis, João Luíz, Alex Soares e Danilo Pereira. Felizmente para o técnico, a maioria dos problemas estão ultrapassados e a confiança em alta para a visita a Belém.

«O Alex não é recuperável e ainda estamos a avaliar o tempo de paragem. O Danilo [Pereira] tenho a certeza que estará a 100 por cento», afirmou Pedro Martins, orgulhoso do trabalho desenvolvido nas primeiras jornadas da temporada: «Temos a pressão comum a todos os jogos porque temos capacidade para ganhar em qualquer campo. Somos fortes, estamos bem fisicamente e mentalmente. Taticamente a equipa está muito concentrada e transpira confiante.»



O técnico dos insulares não é homem de se deixar deslumbrar. Nem pelo bom arranque da sua equipa, nem, muito menos, pelo conta-quilómetros do Belenenses ainda marcar zero pontos. Os jogadores têm de estar alerta para os perigos de pensar num jogo doce, à imagem dos pastéis que se vendem junto ao estádio.

«Temos a noção que o adversário precisa de pontos. Se estivesse naquela situação toda a gente estaria pressionada pelo facto de ainda não ter conquistado nenhum ponto. Agora, isso não invalida que vamos ter um jogo difícil. Espero que o grupo compreenda as dificuldades do jogo e se formos iguais a nós próprios traremos um bom resultado», sublinha Pedro Martins em jeito de repto para os atletas não se deixarem enganar pela tabela classificativa.

Na última temporada, à quarta jornada, o Marítimo somava cinco pontos contra os actuais sete alcançados na presente edição. E pela frente já houve Benfica, FC Porto, e uma viagem a Setúbal. Há, por isso, felicidade na cara dos adeptos, mas o grupo continua focado em estado de alerta.

«Não há favoritos. Tenho a certeza que o grau de dificuldade de ir a Belém é tão grande como era com o Setúbal quando ganharam 4-1 [ao Guimarães]. Tenho a certeza que vamos ter o mesmo grau de dificuldade», rematou.