De acordo com o organismo, os «excessos» cometidos por alguns desses clubes estão quase ultrapassados.
«Embora seja necessária cautela, aparentemente os excessos financeiros do futebol europeu reportados em 2010 e 2011 estão potencialmente ultrapassados. A edição deste ano do relatório aponta assinaláveis progressos nos últimos três anos. (...) A capacidade dos clubes para fazer crescer as suas receitas ano após ano tem sido acompanhada por uma recetividade para adotar planos de negócio mais sustentáveis», pode ler-se no relatório.
O mesmo relatório indica também que «a solvência financeira do futebol europeu aumentou significativamente, apresentando um decréscimo de 70 por cento nas perdas no resultado final do exercício».
A UEFA avalia também em mais de mil milhões de euros a dívida líquida dos clubes em questão.
«O equilíbrio entre ativos e passivos dos clubes melhorou de forma espetacular, com um aumento de 50 por cento dos ativos líquidos ao longo dos três primeiros anos de aplicação das regras do fair-play financeiro».
Uma parte do documento apresenta ainda uma lista dos campeonatos com maior média de salários. A liga portuguesa surge na décima posição, mas é na discrepância de salários que merece especial atenção.
Segundo as contas da UEFA, é muito significativa a diferença entre os quatro clubes que pagam mais e os restantes. Os primeiros da liga pagam 8,6 vezes mais do que os quatro seguintes e 11,3 vez mais dos que se encontram a partir da nona posição na lista de salários.
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