«Os adeptos gostaram da nossa atitude, devido à rivalidade entre os clubes, porém, e ainda que não tenha sido acusado de nada, sei que não devia ter reagido daquela forma. É um gesto que não fica bem a qualquer atleta», assumiu Sapunaru, questionado sobre a suspensão, juntamente com Hulk, após o derby do Benfica, ganho pelos encarnados (1-0).
Com a saída de André Villas-Boas, que considerou um «grande treinador e amigo dos jogadores», Sapunaru perdeu espaço na equipa depois de uma época «de sonho». «Jogámos muito bem, tínhamos um grupo muito unido e entrei sempre em campo com a confiança de que iríamos ganhar», recordou.
A eliminação da Champions foi o momento que mais entristeceu Sapunaru, mas largamente compensado pela conquista da Liga Europa. «Foi o mais importante troféu para mim. Mas 2011 foi um ano singular em termos individuais, sentia cada jogo como uma final», contou.
Também na selecção romena viveu momentos difíceis, entre acusações e críticas, que Sapunaru disse serem falsas: «Sempre que sou convocado, respondo com satisfação. O que me chateia é ter sido tratado como um problema nacional, apesar de fazer questão de exibir a bandeira da Roménia sempre que festejo um título no FC Porto. Fui considerado um patife e um bêbado, mas é tudo falso.»
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