O agora treinador do Sp. Braga lembrou-se dos tempos em que jogou no PAOK e sorriu.
«É um ambiente completamente diferente de tudo o que possamos imaginar, sinceramente. Joguei lá três anos e é pior do que se calhar há vinte anos em Portugal. Em Portugal há vinte anos se calhar não acontecia o que acontece hoje na Grécia», disse.
«É muito difícil. Penso que tenham explicado ao Vítor Pereira a maneira como se vive o futebol na Grécia. Lembro-me que no PAOK, por exemplo, os seguranças eram adeptos do PAOK. Mas isto acontece em todos os clubes. Por isso não pode pensar-se que temos segurança quando vamos defrontar o AEK, o Olympiakos, o Panathinaikos, o Aris.»
Repetindo que «é um ambiente muito difícil», Sérgio Conceição lembrou que chegou a estar «três ou quatro horas à espera no final de um jogo para poder sair do estádio».
«Penso que o que aconteceu não favorece em nada a tranquilidade da equipa para trabalhar, porque vai criar uma ambiente não muito bom para o Vítor Pereira e que se transmite à equipa. Acho que ele agora não tem que deixar de ser ele, mas deve fechar-se no balneário com a equipa e em casa com a família», acrescentou.
«Eu também criei algumas situações não muito fáceis para mim e para a equipa na altura em que jogava no PAOK, mas sei que é um ambiente muito difícil e se hoje voltasse à Grécia continha-me um bocadinho mais. Ali vale mesmo tudo.»
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