Jorge Jesus, treinador do Sporting, em declarações na sala de conferências do Estádio Alvalade XXI, após a vitória por 3-0 sobre o Desp. Aves, com foco na estreia a titular do reforço Rúben Ribeiro.

«Lançámos o Rúben porque tem características diferentes do que temos nessa posição. Em posse de bola é muito forte, raramente perde uma bola com ela nos pés. Jogou 120 minutos no jogo de quarta-feira, diante do Desp. Aves e tirámo-lo na ultima meia hora. Ele, como só os grandes jogadores fazem, tirou uma jogada da cartola, tudo arte e criatividade dele, que dá uma assistência fabulosa ao Bas Dost. Para o primeiro jogo esteve tranquilo, com personalidade, não se intimidou com a o peso da camisola. Partilhou a paixão do jogo com os adeptos, pareceu que estava aqui há um ano e não há dois dias»

[será determinante para definir a dupla atacante?]

«Temos uma ideia de jogo, as características individuais podem potenciar mais ou menos as ideias da equipa. Não quer dizer que o Podence não faça bem aquela posição, porque faz, com caraterísticas diferentes. Não quer dizer que outro não possa fazer aquela posição. A ideia de jogo é minha, os jogadores executam-na. Independentemente do Podence ou do Ruben, estes dão ideias de jogo, mas pode mudar. Se fosse Doumbia seria outra ideia de jogo. Uma ideia é os movimentos que trabalhamos, é treino, se não era fácil e não é. Tudo é acrescentado em função do que trabalhamos na semana em termos ofensivos. Não será determinante jogar o Rúben. Agora, se me dizem que será Rúben Ribeiro e Bas Dost, esqueçam»

[Não sofreu golos mas houve lances perigosos do adversário]

«Não sofrer golos é sempre positivo, mas fica sempre qualquer coisa para corrigir. As equipas e os treinadores só crescem sabendo o que têm de corrigir. Independentemente de não termos sofrido golo hoje, não fiquei totalmente satisfeito. Vamos trabalhar durante a semana e quero que a equipa cresça coletivamente na defesa».