São nove Taças da Liga no currículo de Ruben Amorim: seis como jogador, três como treinador.

Esta semana, o timoneiro do Sporting tem oportunidade de chegar à dezena de conquistas na prova, à qual, diz, dá bastante peso.

«Eu se calhar sou a pior pessoa para falar, dou muito peso e muito valor à Taça da Liga. Ganhei várias como jogador e teve um significado muito grande quando a venci pelo Sp. Braga, numa fase difícil de início da carreira [de treinador]. Foi importante para ganharmos confiança, enquanto equipa técnica», afirmou, em conferência de imprensa.

Mas afinal, é Amorim o rei da Taça da Liga? Os números dizem que sim, mas o técnico lembrou outro nome que também já levantou o troféu várias vezes e com quem partilhou balneário no Benfica: Luisão, antigo defesa do Benfica que conta com seis conquistas.

«Não me considero rei nenhum, sei que já ganhei várias, mas não sei como é que está em relação ao Luisão: se temos as mesmas ou se tenho mais», referiu.

De resto, Ruben Amorim fez ainda uma análise ao formado atual da competição: «Concordo com esta fase de grupos. Apesar de estar um pouco feito para a final-four ter as melhores equipas, acho que todas as equipas profissionais devem ter a oportunidade de competir. Até contra mim falo, carrega-nos o calendário, mas temos de fazer sacrifícios para que todos tenham oportunidade de competir.»

«A Taça da Liga tem mais valor se todos participarem, em vez de serem apenas os quatro primeiros a competirem apenas entre eles. Gosto deste formato porque dá hipóteses a toda a gente de jogar. Estou satisfeito com o formato, um título é um título. Não podemos querer ganhar até nos treinos e depois chegar a uma taça e dizermos que não tem grande valor», concluiu.

O Sporting, refira-se, defronta o Sp. Braga esta terça-feira, em Leiria, em jogo das meias-finais da Taça da Liga. O apito inicial está agendado para as 19h45.