A FIGURA
Bruno Fernandes: impôs alguma calma ao jogo do Sporting a meio campo, atenuando a maior pressão portista que, a tempos, foi sendo mais evidente. De área a área e a toda a largura, combativo e o recuperador de serviço, a potenciar rápidas transições que nem sempre foram bem definidas no último terço. Abriu trabalhos de Casillas, ao rematar com espaço para defesa apertada do espanhol (24m). Foi tentando no segundo tempo por várias vezes, não deu um lance por perdido. Correu que se fartou. Mas esbarrou sucessivamente numa coesa defesa portista.
O MOMENTO: Doumbia perto do golo (48’)
Apagado durante quase toda a partida, o costa-marfinense cheirou o golo no lance mais concreto e perigoso do Sporting. Minuto 48, Bruno Fernandes cruzou para a entrada da área após combinar com Gelson e Doumbia, numa boa perceção, recuou para rematar. A bola levava selo de golo, mas sofreu um desvio e rasou o poste direito.
CRÓNICA: Outro Sérgio abriu a porta para Soares entrar
OUTROS DESTAQUES
Rui Patrício: com algum trabalho na primeira parte pelo maior aval atacante do FC Porto, foi dando segurança. Saída serena a livre que Felipe podia ter conseguido cabecear em antecipação. E uma mancha a negar o golo a Brahimi a mostrar um guardião apto a manter a baliza a zeros. No segundo tempo, enorme defesa a negar o bis de Soares e nova saída corajosa aos pés de Brahimi. Só não teve hipótese para a tal cabeçada à hora de jogo.
Gelson Martins: regresso após três jogos de ausência – V. Setúbal, V. Guimarães e Estoril – e precisamente contra o FC Porto, ante o qual se tinha lesionado nas meias-finais da Taça da Liga. Foi titular e o único dos três homens mais adiantados do Sporting a definir com alguma clareza junto da baliza contrária. Ainda assim, algo só e com alguns erros no passe.
Acuña: elemento a menos no ataque do Sporting. E a deixar a equipa com menos perto do apito final. O argentino protestou mais do que o que jogou no primeiro tempo e não foi capaz de procurar melhor os espaços no terço ofensivo. Acabou expulso no final do jogo, por acumulação de amarelos, num lance em que só quis saber de Hernâni. Noite para esquecer.
