Os números de José Eduardo Bettencourt como presidente do Sporting não são positivos. O melhor número, aliás, surgiu no momento da eleição para o cargo, com 89.43 por cento dos votos leoninos. A nova era começou a 5 de Junho de 2009.

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17 meses depois, sensivelmente, Bettencourt bateu com a porta. Na ressaca da derrota caseira frente ao Paços de Ferreira, o dirigente anunciou a sua saída.

Sem direito a perguntas nem grandes explicações, desta vez não houve chicotada psicológica. O presidente preferiu abrir caminho para outros, depois de várias mudanças no seu mandato.

JOSÉ EDUARDO BETTENCOURT DEMITIU-SE

Desde logo, três treinadores. Começou com Paulo Bento Forever, a primeira expressão forte que viria a marcar a sua passagem pela presidência. O actual seleccionador nacional sairia na época passada. Seguiu-se Carlos Carvalhal e, neste defeso Paulo Sérgio.

Pelo meio, José Eduardo Bettencourt desenvolveu contactos com André Villas-Boas. Pinto da Costa, recentemente, confirmou até o encontro no Gerês entre os dirigentes do Sporting e o, à época, treinador da Académica. Tudo mudou e o jovem técnico foi para o Dragão.

Nos gabinetes, igual número de alterações. Começou Sá Pinto, depois veio Costinha, depois Costinha e José Couceiro. O defeso ficou igualmente marcado pela venda de João Moutinho a um rival: o F.C. Porto. O médio foi apelidado de «maçã podre», expressão posteriormente relativizada por Bettencourt.

Antigo responsável pelo futebol do Sporting, José Eduardo Bettencourt demonstrou sempre o seu extremo amor pelo clube, não escondendo a tristeza pela falta de títulos no seu legado. Aliás, a formação leonina está nesta altura no terceiro lugar, mais perto da U. Leiria que do vice-líder Benfica.