O descontentamento não é escondido por ninguém. O F.C. Porto não está satisfeito com o número de bilhetes que o Sporting disponibilizou para o clássico da próxima jornada, a realizar no Alvalade XXI, e já entregou, inclusivamente, uma exposição na Liga a relatar os factos.

«Não estamos de acordo porque pensamos que o regulamento, que diz que o visitante pode requisitar até 30% dos bilhetes, não foi cumprido e, sobretudo, alertamos para a irresponsabilidade de que é mandar os bilhetes para diversos sectores e há um contrasenso e incoerência, porque em Braga a claque não foi autorizada para o sector de cima por medidas de segurança e agora o Sporting mandou para a claque 893 bilhetes para o topo superior. Quer dizer que isto para nós, e para quem dirigiu a segurança em Braga, é absolutamente absurdo, mas naturalmente que não nos cabe qualquer responsabilidade, mas ao Sporting», verberou Pinto da Costa, informando, ainda, que os bilhetes para a claque custam «nove contos». Por outro lado, foi cumprido o requisito de envio de cinco convites para o camarote, «porque é obrigatório», mas Pinto da Costa diz estar «convocado para o banco».

Comentando mais dois assuntos da actualidade portista, o presidente esclareceu que conversou com «um dos capitães» pedindo que não assinassem a lista de apoio à sua recandidatura, mas na impossibilidade de demover os atletas, solicitou que assinassem «não como atletas do F.C. Porto, mas na qualidade de sócios». Quanto à inauguração das últimas acessibilidades, Pinto da Costa assegura que «ninguém do SAD foi convidado» e no que diz respeito a José Mourinho também foi bastante directo: «Ele já sabe que não sai. A única garantia que temos é que daqui a dez anos não estará cá, de resto, daqui a nove não sei».

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