«Foi um jogo em que nós conseguimos fazer o mais difícil. Estivemos bem, conseguimos ter bola, circulá-la de forma rápida e sempre objectiva e chegámos aos 2-0. Fomos para o intervalo com uma vantagem confortável, sabendo que na 2.ª parte o Portimonense teria de arriscar, dando espaços para fazer aquilo de que gostamos. Até nem entrámos mal na 2.ª parte, e depois deixámos de fazer aquilo que temos capacidade: ter a bola, enervar o adversário e não perder a baliza como objectivo. Pensei que ia ter uma vitória boa, da maneira como o jogo se estava a desenrolar. Sofremos um golo, de belo efeito, mas que acontece pouco em futebol, e depois do segundo golo animicamente fomos abaixo, também com mérito do Portimonense, que trabalhou e acreditou sempre. Uma coisa é certa, só há uma bola no jogo e devíamos ter capacidade para a ter mais. Devíamos ter sido mais práticos na defesa do 2-0.»
«O golo anulado a Sougou, por fora de jogo que não existe? Sim, poderíamos ter ido para o intervalo com o 0-3, mas não é isso que me preocupa. O que me preocupa como treinador é estarmos a vencer 2-0 e não termos tido capacidade de aguentar.»
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