Kardec: «Torço muito para que o Cardozo volte rapidamente»

Alan Kardec, avançado do Benfica, em declarações após o jogo com o Sp. Braga, da sétima jornada da Liga 2010/11, que os encarnados venceram por 1-0, com golo de Carlos Martins. O brasileiro estreou-se a titular, em jogos oficiais. Só tinha seis minutos frente ao Schalke, depois de se ter lesionado na pré-temporada. O avançado substituiu o lesionado Óscar Cardozo:

«Senti-me bem, é sempre bom fazer golos, mas o mais importante é que a equipa venceu. Agora tenho de dar sequência ao trabalho, porque estive muito tempo parado. Senti-me bem, apesar de ter tido algumas cãibras, mas não tem nada a ver com a minha lesão. Estou tranquilo.»

O Benfica tem vindo a subir na classificação, o F.C. Porto joga em Guimarães, esperam que tropece?

«Sabemos que estamos alguns pontos atrás, mas devemos pensar primeiro no nosso trabalho. Vimos de uma boa sequência de vitórias e esperamos continuar, porque é difícil manter uma série de triunfos. O F.C. Porto teve seis e vamos esperar para ver. Primeiro temos de manter o nosso trabalho, para as coisas acontecerem naturalmente.»»

Estão mais consistentes como equipa, nesta fase?

«É normal que, conforme o tempo passa, se ganhe experiência, os jogadores que chegaram ficam mais entrosados por isso a tendência é melhorar.»

Pode ser o ano do Alan Kardec?

«Espero que sim, mas tenho de manter a calma. Eu sei das deficiências que tenho e evoluir. Acima de tudo tenho de pensar no Benfica para conquistar os títulos que estamos a disputar.»

Kardec lesionou-se quando estava a fazer uma boa pré-época. Como geriu esse momento de ausência?

«É ruim quando se está numa boa fase, a fazer bons jogos e aparece uma lesão. Mas acontece, fiquei tranquilo porque Deus sabe o que faz e mantive a calma. A oportunidade apareceu e torço muito para que o Cardozo volte o mais rápido possível, porque é importante para a equipa.»

Fez dupla com Saviola, que só tem um golo no campeonato. Parece que está em crise, que se passa com ele?

«É difícil responder a uma pergunta como essa. O nosso dever é trabalhar no dia-a-dia e manter a calma que as coisas acabam por acontecer.»