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O jogo de Alvalade foi bom.

E só foi bom porque o Paços de Ferreira desejou que ele fosse bom.

Como no jogo da primeira jornada, o Paços de Ferreira entrou em campo a pensar que podia vencer. Preparou-se para isso, com as suas armas.

Teve o árbitro e a inspiração a seu favor. É verdade. Mas o que motiva os maiores elogios é a reacção depois do 2-2. Foi nessa altura que o Paços de Ferreira demonstrou de que material é feito.

Rui Vitória não se escondeu, mexeu bem no «onze» e acabou por ganhar em Alvalade, com mérito. Mesmo que tivesse empatado, o essencial continuaria à vista de todos.

O Paços, de resto, é um clube honesto, com os pés na terra, que tem dado à Liga equipas bem trabalhadas, dignas e com uma ideia arejada sobre o que é jogar com os grandes. E, já agora, sem notícia de dívidas e ainda com tempo e disponibilidade para apostar em jogadores portugueses.

Podia ser sempre assim.

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