A derradeira grande penalidade desperdiçada por Salvador Agra fez «ruir» o Estádio José de Alvalade e permitiu a conquista da 16.ª Taça de Portugal ao Sporting, depois da equipa leonina ter recuperado de uma desvantagem de dois golos, avança a Agência Lusa.

A conquista leonina por 3-1 mas grandes penalidades, após um empate a dois no final dos 120 minutos, fez desaparecer o sentimento de desespero que se registava ao intervalo, depois de uma primeira parte em que os leões estavam em desvantagem por dois golos e reduzidos a dez elementos por expulsão de Cédric Soares.

Segundo a agência de notícias, os oito mil adeptos começaram a festejar com um misto de alegria e lágrimas após uma primeira explosão de alegria quando Rui Patrício defendeu o remate de André Pinto, na lotaria das grandes penalidades, e ficaram ao rubro quando Salvador Agra errou o alvo.

A marcha do Sporting, cantada por Maria José Valério, deu o pontapé de saída no encontro e o ambiente aqueceu ainda mais com o hino de Portugal que se fazia ouvir no Estádio Nacional. Nessa altura, os cerca de oito mil espetadores, colocados no topo norte e na bancada central, erguiam ao alto os cachecóis do Sporting.

A grande penalidade cometida por Cédric, no primeiro quarto de hora, fez tremer o sonho, e o desespero e a desilusão instalaram-se e tornaram-se visíveis em cada rosto quando Rafa colocou o Sporting de Braga a vencer por 2-0, aos 25 minutos.

A tensão foi ganhando novas proporções e aos 80 minutos começaram a sair os primeiros adeptos, que não viram Slimani a fazer o 2-1 e Montero reestabelecer a igualdade mesmo ao cair do pano.

Nani, aos 98 minutos, quase levou ao delírio os adeptos, mas a bola passou junto do poste esquerdo da baliza arsenalista. O resultado acabou nos pés de Salvador Agra e a Taça passará ainda este domingo por Alvalade, mal a equipa do Sporting saia do Estádio Nacional.