Este dia 1 de março tornou-se num domingo bem gordo para José Mourinho e o seu Chelsea no dia em que o treinador português voltou a ganhar um troféu à frente do clube londrino (oito épocas depois). Foi o 21º título de Mourinho como técnico. E foi o primeiro desde agosto de 2012 quebrando um jejum de cerca de dois anos e meio após vencer a Supertaça de Espanha pelo Real Madrid.

Está-se a falar em concreto da Taça da Liga Inglesa, que o Chelsea conquistou neste domingo com um triunfo de 2-0 sobre o Tottenham, em Wembley. Foi a terceira final entre os dois adversários de Londres (os «spurs» ganharam a Taça de Inglaterra em 1967 e esta Taça da Liga em 2008) . O Chelsea saiu vitorioso pela primeira vez deste dérbi em finais. E ganhou a quinta Taça da Liga (terceira com Mourinho) deixando o Tottenham para trás neste histórico com quatro.

De volta aos títulos, José Mourinho fez questão de mostrar a alegria que sentiu com o sétimo troféu que dá ao Chelsea (sempre em Inglaterra): duas ligas, uma taça, três taças da liga e uma supertaça).



Os abraços dados com a sua equipa técnica ainda antes do apito final mostraram o entusiasmo revelado de forma expansiva desde a segunda parte.



O Chelsea divulgou, inclusive, o estado de ânimo revelado pelo seu treinador ao intervalo, pois Mourinho telefonou à sua mulher dizendo que os «blues» estavam na frente.
 


E o seu estado de espírito, no final, também.
 



O domingo de Mourinho e do Chelsea foi tão gordo que extravasou as paredes de Wembley e aconteceu também em Anfield, pois, em jogo da liga inglesa, o Liverpool venceu o Manchester City por 2-1
. Como Gary Lineker disse desde logo, a propósito, o Chelsea «ganhou campeonato e taça da liga no mesmo dia».
 



Com o seu jogo da 27ª jornada da Premier League por fazer contra o Leicester, o Chelsea é líder do campeonato com cinco pontos de vantagem sobre o City, quando faltam 11 jornadas para realizar – aquele jogo em atraso será jogado em 29 de abril, entre as 34ª e 35ª jornada das 38 da Premier League
.

A única coisa que os «citizens» podem tentar agora é não perder mais pontos, para, depois, ver o que o Chelsea vai fazendo... Quanto ao que fez neste domingo, o City reconheceu a desilusão.
 


Os jogadores fazem o que têm a fazer: acreditar.
 


Em Espanha, o Barcelona foi o maior beneficiado da jornada 25 da liga, mas o Valencia não se pode também queixar dos resultados sendo a equipa com portugueses ao barulho que melhor se deu nesta ronda. Em Madrid – já conhecedor dos resultados dos seus adversários diretos –, o Real acabou por perder pontos para o Barcelona.

Cristiano Ronaldo ainda colocou os «merengues» em vantagem e Lionel Messi (de novo) a dois golos de distância na tabela dos melhores marcadores (29-27), mas o Villarreal concretizou o atrevimento que mostrou no Santiago Bernabéu conseguindo sair do terreno do líder com um empate.



Em Valencia, a equipa de Nuno Espírito abriu o domingo a cumprir frente à Real Sociedad e ficando com os mesmos pontos do At. Madrid e mais oito do que o Sevilha sabendo que os dois, horas mais tarde, iam enfrentar-se. Não se pode dizer que a igualdade entre «colchoneros» e andaluzes não tenha servido os interesses do clube «che».

Na Alemanha, o Bayern Munique continua a dominar a Bundesliga de goleada em goleada e, depois de 8-0 (Hamburgo) e 6-0 (Paderborn), a equipa de Pep Guardiola ganhou 4-1 ao Colónia. Também o Borussia Dortmund retomou o rumo esperado e a quarta vitória consecutiva já coloca a equipa de Jürgen Klopp a olhar para os lugares europeus.

A reviravolta da 23ª jornada aconteceu em Bremen e com o Wolfsburgo de Vieirinha em grande plano. O internacional português foi infeliz ao marcar um autogolo que colocou na altura o Werder Bremen a ganhar 3-2 aos 28 minutos. Num jogo alucinante, os «lobos» da Bundesliga superaram-se (e ao adversário) na segunda parte e fizeram três golos sem resposta para o 5-3 final.

Entre os portugueses nos campeonatos europeus, Rolando esteve em destaque pela negativa na Bélgica, pois uma entrada dura do defesa do Anderlecht foi punida pelo árbitro do jogo com um cartão vermelho direto.



Mesmo a jogar com menos um jogador desde os seis minutos, o Anderlecht não deixou de vencer o Kortrijk por 2-0. A maior contrariedade para os vice-comandantes da liga belga acabou por ser a lesão de Steven Defour, que foi obrigado deixar o jogo em maca. O lance e a dor mostrados pelo internacional belga fizeram prever uma lesão grave, mas o médio revelou mais tarde que não foi assim tão preocupante destacando a mentalidade do Anderlecht.
 


Em França, houve jogo grande no Monaco entre a equipa de Leonardo Jardim e o Paris Saint-Germain, com os parisienses a olharem para o comando depois de o Lyon ter perdido no sábado. O autor da proeza foi o Lille com Rony Lopes como figura maior do jogo.

Na conclusão da 27ª jornada da liga francesa neste domingo, o empate entre Monaco e PSG ainda permitiu à equipa de Bernardo Silva e João Moutinho aproximarem-se do Marselha, mas o PSG falhou o assalto ao primeiro lugar.

A última referência deste fim de semana fica com a liga holandesa, pois houve «clássico» entre PSV e Ajax. A equipa de Amesterdão ganhou o jogo que serviu mais para mostrar orgulho do que para fazer mossa numa desvantagem para o líder, que ficou ainda nos 11 pontos.