«Por mais que puxe as palavras para dizer o que sinto, não me vem nada à cabeça. É uma sensação boa, mas triste, por estar a despedir-me. Saio de cabeça erguida, com muita saudade, mas a vida é assim mesmo.»
Quando se vai juntar ao Corinthians que, curiosamente, também vive um período de contestação?
«Na minha vida nada foi fácil. Chegar aqui e ter o estatuto que tenho hoje não foi fácil. É mais um desafio. Não era o melhor momento [do clube] para sair, mas a oportunidade apareceu agora. Todos sabem a idade que tenho e a decisão da minha família querer regressar pesou bastante. Já são sete anos e meio aqui, com muita dedicação e amor ao clube. Enquanto cá estive enverguei e honrei como poucos esta camisola. Não gostava de sair nesta situação, preferia estar a sair numa oposta, mas tenho a certeza que tudo vai ser resolvido e que o Sporting vai voltar a ser o que já foi. Quanto ao Corinthians é para quando eu estiver lá.»
E a selecção? Continua disponível?
«Sim, se o treinador precisar de mim vou ter o maior orgulho e honra em disputar jogos e fazer parte do grupo. Podem sempre contar comigo.»
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