Mau-grado o insucesso desportivo, Secretário deixou boa imagem em Madrid. Maisfutebol foi procurar Miguel Pórlan «Chendo», actual delegado de campo do Real, e ouviu-o falar do antigo companheiro de equipa e «rival» no posto de lateral-direito.
«O mais importante, apesar do pouco tempo que esteve no Real Madrid, foi a luta saudável pelo lugar e a amizade que conseguimos criar e depois manter. Ficamos contentes quando nos vemos e falamos muito», diz Chendo.
«Vale a pena manter esta amizade», resume o antigo lateral merengue, defendendo ainda que «ele se ambientou totalmente à equipa e a Madrid».
«A mulher do Secretário também estava muito contente aqui», deu ainda a saber.
Questionado sobre o falhanço da passagem do português pelo Real, Chendo relativizou as coisas: «São coisas do destino, do futebol. Às vezes pensamos em triunfar, jogar bem, conseguir grandes resultados e as coisas não saem como planeamos. Provavelmente não teve sorte. Ele também fez jogos muito bons. Se calhar faltou-lhe regularidade...
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1. Secretário em entrevista: «Jogo com a Holanda marcou a viragem»
3. A carreira
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- O Sporting, as saudades da família e a ida para o F. C. Porto
- Veredicto: emprestado
- No lugar de Jaime Magalhães
- De extremo a lateral
- Dias negros em Madrid
- De volta às Antas
4. Diz quem o conhece
- Fernando Santos (treinador do F. C. Porto): «Pu-lo a jogar contra tudo e todos»
- António Oliveira (seleccionador): «Muitas vezes injustiçado»
- Humberto Coelho (ex-seleccionador): «Correspondeu sempre»
- João Pinto (ex-jogador do F. C. Porto): «Ainda bem que foi ele a substituir-me»
- Vítor Manuel (treinador do Salgueiros): «O nome dele saiu na rifa...»
- Costa Soares (F. C. Porto): «Sempre teve grande carácter»
- Aurélio Pereira (Sporting): «Era sportinguista desde pequeno»
- José Mina (Sanjoanense): «Não era um craque, mas sobressaía»
